Quem me ensinou a jogar?
‘Sou Pataxó
sou Xavante e Cariri
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Carajá
Sou Pancaruru
Carijó, Tupinajé
Potiguar, sou Caeté
Ful-ni-o, Tupinambá’
Antônio Nóbrega
Sou Mônica
Leite, Atriz e Professora de Teatro, minha graduação teve início na
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e finalizada na Universidade Federal
da Bahia (UFBA). Desde 2000 já venho realizando trabalhos como atriz em montagens na própria cidade da qual sou
oriunda, Igarassu/ PE. Em 2005, junto com o Grupo Osicran de Teatro participei
dos espetáculos ‘Faustino um Fausto Nordestino’ de Eliane Ganem e em 2006 ‘A
farsa do Panelada’ de José Mapurunga. Com esses espetáculos participamos de vários
festivais estudantis em Pernambuco e em paralelo o Grupo desenvolvia trabalhos
menores que oferecíamos a comunidades, creches, asilos e ONGs.
Com o início da
graduação em Licenciatura em Teatro (2008) começam também as experiências como
Professora na Oficina de Teatro para crianças de 7 a 13 anos e na Escola
Mariapoles Santa Maria na disciplina de Artes do Ensino Fundamental II. Ainda,
entre os anos de (2009 – 2010) trabalhei com outros grupos como maquiadora e execução
da luz nos espetáculos ‘Pluft, o fantasminha’ e ‘Histórias de Pingos e Chuva’,
respectivamente.
Em 2010, a transferência
da graduação da UFPE para a UFBA veio por uma vontade de aprofundar meus
estudos no Teatro e a aprender mecanismos que pudessem me dar suporte à
pesquisa. Na UFBA fui bolsista do Programa de Iniciação à Docência (PIBID),
coordenado pelo professor Cláudio Cajaíba. No PIBID tive a oportunidade de
trabalhar no Colégio Estadual da Bahia e no Colégio Deputado Manoel Novaes em
turmas do Ensino Médio, participando do XXI Congresso Nacional da Federação de
Arte Educadores do Brasil (CONFAEB) com apresentação do Painel ‘Teatro e
Recepção na Escola Pública: Colégio Estadual da Bahia, no III Seminário
PIBID-UFBA e no I Encontro do PIBID/ Teatro em Belo Horizonte.


Em 2013 fiz parte do Projeto Universidade Livre de Teatro Vila Velha fundado pelo Diretor Márcio Meirelles, no qual realizamos o estudo da obra Frankenstein de Mary Shelley, desta forma elaboramos e apresentamos alguns Experimentos que mostravam o desenvolvimento da pesquisa.
Entre (2012) fui
Professora substituta no Ensino Médio da Escola Dep. Manoel Novaes e em (2013 a
2014) na mesma instituição, trabalhei como Professora no curso Técnico em
Teatro ministrando as disciplinas de Técnicas Corporais/Vocais e Metodologia da
Pesquisa.
No caminho existe uma pedra?!
‘Todos anormais, todos desqualificados, castrados, desajustados
Considerados um problema...’
Alexandre Fontanelli, Graco E Edu Chapeu
- Scambo
A pesquisa surge
dos apontamentos realizados no período de estudo/ escrita do TCC – Trabalho de
Conclusão de Curso – do qual trabalhei com metodologias de apreensão textual
nas aulas e oficinas de Teatro com alunos do Ensino Fundamental II e Médio da
Educação Básica Formal. A prerrogativa surge, também, das minhas inquietações
como atriz, a forma que fui iniciada no teatro e a constância do texto
dramático e a necessidade dele em praticamente todos os meus trabalhos. A busca
por uma linguagem do ator por uma fala expressa pelo corpo/voz e as impressões
oportunizadas na minha vida me levou a escrever o projeto intitulado ‘Pátria
que nos pariu: a construção de uma dramaturgia corporal a partir do corpo de
rua’, este projeto tem o objetivo de realizar estudos dos corpos de moradores
de rua utilizando como metodologia de apreensão dessa expressividade a mimese corpórea
e a educação somática como recursos que possibilite a desconstrução da atriz
para o aparição do corpo/voz proposto, estudado e pesquisado.
Para Contar ~ Cantar
‘Lá no mar tem areia
Areia
Tem areia no mar
Areia
Tem areia boa
Areia
Pra gente peneirar’
Selma do Coco

Mônica Leite
monica_leite25@hotmail.com
Bem diversificado seu perfil, parabéns. O Cajaíba eu conheço bem. Seja Bem Vinda e bom curso pra vocês. A questão da musicalidade é um grande tema para ser desenvolvido.
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