segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Eu sou Mônica Leite

Quem me ensinou a jogar?

‘Sou Pataxó
sou Xavante e Cariri
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Carajá
Sou Pancaruru
Carijó, Tupinajé
Potiguar, sou Caeté
Ful-ni-o, Tupinambá’
Antônio Nóbrega 


Sou  Mônica Leite, Atriz e Professora de Teatro, minha graduação teve início na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e finalizada na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Desde 2000 já venho realizando trabalhos como atriz em montagens na própria cidade da qual sou oriunda, Igarassu/ PE. Em 2005, junto com o Grupo Osicran de Teatro participei dos espetáculos ‘Faustino um Fausto Nordestino’ de Eliane Ganem e em 2006 ‘A farsa do Panelada’ de José Mapurunga. Com esses espetáculos participamos de vários festivais estudantis em Pernambuco e em paralelo o Grupo desenvolvia trabalhos menores que oferecíamos a comunidades, creches, asilos e ONGs. 





Com o início da graduação em Licenciatura em Teatro (2008) começam também as experiências como Professora na Oficina de Teatro para crianças de 7 a 13 anos e na Escola Mariapoles Santa Maria na disciplina de Artes do Ensino Fundamental II. Ainda, entre os anos de (2009 – 2010) trabalhei com outros grupos como maquiadora e execução da luz nos espetáculos ‘Pluft, o fantasminha’ e ‘Histórias de Pingos e Chuva’, respectivamente.



Em 2010, a transferência da graduação da UFPE para a UFBA veio por uma vontade de aprofundar meus estudos no Teatro e a aprender mecanismos que pudessem me dar suporte à pesquisa. Na UFBA fui bolsista do Programa de Iniciação à Docência (PIBID), coordenado pelo professor Cláudio Cajaíba. No PIBID tive a oportunidade de trabalhar no Colégio Estadual da Bahia e no Colégio Deputado Manoel Novaes em turmas do Ensino Médio, participando do XXI Congresso Nacional da Federação de Arte Educadores do Brasil (CONFAEB) com apresentação do Painel ‘Teatro e Recepção na Escola Pública: Colégio Estadual da Bahia, no III Seminário PIBID-UFBA e no I Encontro do PIBID/ Teatro em Belo Horizonte.



Na Escola de Teatro, nas Mostras Didáticas, participei como assistente de direção e maquiadora na cena ‘A Intrusa’ (2010) e como atriz no espetáculo ‘De uma Noite de Festa’ (2011) apresentado na Arena do SESC/ SENAC Pelourinho, ambas dirigida por Eduardo Machado. Ainda, no II Festival Curta a Cena (2012) compus o elenco da cena ‘Meu Primeiro Assalto’, com direção de José Jackson.








Em 2013 fiz parte do Projeto Universidade Livre de Teatro Vila Velha fundado pelo Diretor Márcio Meirelles, no qual realizamos o estudo da obra Frankenstein de Mary Shelley, desta forma elaboramos e apresentamos alguns Experimentos que mostravam o desenvolvimento da pesquisa.




Entre (2012) fui Professora substituta no Ensino Médio da Escola Dep. Manoel Novaes e em (2013 a 2014) na mesma instituição, trabalhei como Professora no curso Técnico em Teatro ministrando as disciplinas de Técnicas Corporais/Vocais e Metodologia da Pesquisa.



No caminho existe uma pedra?!

‘Todos anormais, todos desqualificados, castrados, desajustados
Considerados um problema...’
Alexandre Fontanelli, Graco E Edu Chapeu - Scambo

A pesquisa surge dos apontamentos realizados no período de estudo/ escrita do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso – do qual trabalhei com metodologias de apreensão textual nas aulas e oficinas de Teatro com alunos do Ensino Fundamental II e Médio da Educação Básica Formal. A prerrogativa surge, também, das minhas inquietações como atriz, a forma que fui iniciada no teatro e a constância do texto dramático e a necessidade dele em praticamente todos os meus trabalhos. A busca por uma linguagem do ator por uma fala expressa pelo corpo/voz e as impressões oportunizadas na minha vida me levou a escrever o projeto intitulado ‘Pátria que nos pariu: a construção de uma dramaturgia corporal a partir do corpo de rua’, este projeto tem o objetivo de realizar estudos dos corpos de moradores de rua utilizando como metodologia de apreensão dessa expressividade a mimese corpórea e a educação somática como recursos que possibilite a desconstrução da atriz para o aparição do corpo/voz proposto, estudado e pesquisado.

Para Contar ~ Cantar
‘Lá no mar tem areia
Areia
Tem areia no mar
Areia
Tem areia boa
Areia
Pra gente peneirar’
Selma do Coco






Entre as habilidades que formam meu corpo e minha voz posso elencar as experiências com a dança popular pernambucana: caboclinho, frevo, maracatu, maculelê e cavalo marinho. Aluna iniciada a um ano na capoeira, de codinome Sorriso, me atrevo a tocar pandeiro e alfaia, o segundo até confeccionar tendo os materiais e estrutura necessária. Minha proximidade com a música começa com a iniciação musical na Banda Marcial Heitor Vila Lobos, onde tocava trompete. Após, acabei cantado em alguns grupos e esse canto me levou ao teatro e se tornou característica forte em meus trabalhos participando de maneira ativa na composição musical dos espetáculos.


Mônica Leite
monica_leite25@hotmail.com











Um comentário:

  1. Bem diversificado seu perfil, parabéns. O Cajaíba eu conheço bem. Seja Bem Vinda e bom curso pra vocês. A questão da musicalidade é um grande tema para ser desenvolvido.

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