segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PROGRAMAÇÃO DO Seminário Nacional de Formação Artística e Cultural

O Seminário Nacional de Formação Artística e Cultural FOI Organizado pelo MinC e debatera os Desafios na formação em Artes e Cultura e na politica nacional das artes.


COmeça amanhã.


Me mandaram a informação hoje.


link: http://www.cultura.gov.br/snfac


DIA 01 DE DEZEMBRO


8h - 19h
Credenciamento Local: FUNARTE Local: Teatro Plínio Marcos / FUNARTE Mediador: Leonardo Lessa (FUNARTE) Palestrantes: Juana Nunes (SEFAC), Francisco Bosco (FUNARTE), Guilherme Varella (Secretário de Políticas Culturais / MinC)
10h Coffee Break
10h30
Grupos de Discussão sobre a Política Nacional das Artes (PNA) Mesas simultâneas Local: Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello / Clube do Choro 1. Teatro - Sala 1 Maria Marighella (FUNARTE) e Clarice Cardell (La Casa Incierta/ Brasília) 2. Música - Sala 2 Maya Suemi Lemos (UERJ) e MarisaTrench Fonterrada (UNESP) 3. Dança - Sala 3 Andréa Bardawil Campos (Cia da Arte Andanças /CE) e Rui Moreira (PNA/MG) 4. Artes Visuais - Sala 4 Jacqueline Medeiros (PNA/CE) 5. Literatura e Leitura - Sala 5 Nilma Gonçalves Lacerda (UFF), Sérgio Cohn (PNA /RJ) e Volnei Canônica (Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas/MinC) 6. Circo - Sala 6 Carlos Vianna (Escola Nacional de Circo - FUNARTE) e Maria de Fátima Pontes (consultora do PNA - FUNARTE / PE) 7. Audiovisual - Sala 7 Torquato Joel (UFPB), Luciana Rodrigues (FORCine), Pola Ribeiro (Secretário de Audiovisual)
12h Almoço
14h
Apresentação da Orquestra Sanfônica Graciosa de Palmas (TO) Local: Teatro Plínio Marcos / FUNARTE
14h30 Ato com o Ministro Juca Ferreira Local: Teatro Plínio Marcos / FUNARTE
15h30 Coffee Break
16h30 Local: Teatro Cássia Eller / FUNARTE Mediadora: Juana Nunes (MinC) Palestrantes: Albino Rubim (UFBA), Danilo de Melo Souza (Secretario Municipal de Educação de Palmas /TO), Marcos Cordiolli (Superintendente da Fundação Cultural de Curitiba


DIA 02 DE DEZEMBRO


9h – 12h
Credenciamento Local: FUNARTE
10h Mesas de Debates Simultâneos Local: Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello / Clube do Choro 1. Sala 1 Mediação: Ivana Bentes (SCDC) Palestrantes: Márcio Meirelles (Diretor doTeatro Vila Velha /BA), Líllian Pacheco (Pedagogia Griô - Grãos de Luz e Griô /BA), Richard Riguetti (Escola Livre de Palhaços - EsLiPa /RJ), José Virgílio (Arte no Dique/ Santos - SP), Regina Moura (Projeto Axé / BA). 2. Formação artística e cultural nas universidades - Sala 2 Mediação: Magali Kleber (UEL-PR) Palestrantes:Thérèse Hofmann (UnB), DulceTamara da Rocha L. Silva (UFBA), Rogério Santos de Oliveira (UFOP-MG), Jesualdo Pereira Farias (SESU-MEC) 3. Caminhos de aproximações: escola, território e diversidade - Sala 3 Mediação: Leonardo Guelman (UFF) Palestrantes: Alemberg Quindins (Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri /CE), Neide Marinho (UFF), Verissimo Junior (Teatro da Lage/ RJ), Maria Antônia Goulart (MAIS - Movimento de Ação e Inovação Social /RJ) 4. Escola de Arte - Sala 4 Mediação: Randal Farah (MinC) Palestrantes: Renata Bittencourt (Fábrica de Cultura/SP), Irene Ferraz (Escola Darcy Ribeiro/RJ), Carlos Belém (Escola Villa-Lobos/RJ), Lisette Lagnado (Parque Lage/RJ), Henrique Neto (Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello) 5. Sala 5 Mediação: Micaele Freitas (MinC) Marcelo Machado Feres (SETEC/MEC), Sandro di Lima (Instituto Federal de Goiás), Nina Rosa Silva Aguiar (SENAI - Departamento Nacional), Ailton Tenório (Coordenador Geral do Programa PRONATEC, São Caetano do Sul/ SP), Luiz Augusto Caldas Pereira (Reitor do Instituto Federal Fluminense) 6. Formação de gestores - Sala 6 Mediação: Cleisemery Campos da Costa (SEC-RJ) Palestrantes: Pedro Pontual (SESI), Vinicius Wu (Sec. de Articulação Institucional/ MinC), Laura Rossi (Diretoria de Formulação de Conteúdos Educacionais /MEC), Márcio Meira (MEC) 7. Escola como Centro Cultural - Sala 7 Mediação: Carla Dozzi (MinC) Palestrantes: Marjorie Botelho (Sobrado Cultural Rural / Ponto de Cultura Rural), Stela Barbieri (Arte-educadora e escritora /SP), Marcus Galiña (Ocupa Escola /RJ), Vera Santana (Conexão Felipe Camarão), Natacha Costa (Cidade Escola Aprendiz), Camila Lanes (Presidente UBES) 8. Experiências públicas de formação artística e cultural - Sala 8 Mediação: Carlos Paiva (Secretário de Fomento e Incentivo a Cultura/MinC) Palestrantes: Fabiano dos Santos Piúba (Sub Secretário SECULT - Fortaleza / CE), IsadoraTami (CEUs), Ana Elenara da Silva Pintos (Coordenadora Geral do Esporte e Lazer / Ministério do Esporte), Sânia Veriane Pereira (Escola Livre de Teatro/BH-MG), Elisabete Jaguaribe (Diretora de Formação e Criação do Porto Iracema das Artes /Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura , Fortaleza/CE)
15h Grupos de Discussão Local: Clube do Choro 1. Formação Superior eTécnica Coordenação: Micaele Freitas (MinC) 2. Escolas de Formação e Experiências Livres Coordenação: Luiz Guilherme Vergara 3. Educação, Diversidade e Território Coordenação: Leonardo Guelman 4. Gestão Pública
17h Coffee Break
17h30 Aula-Espetáculo: “Com Passo Sincopado”, com Antônio Nóbrega


DIA 03 DE DEZEMBRO


9h
Sistematização de Propostas em grupo Local: Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello / Clube do Choro
10h Coffee Break
10h30 Apresentação das Propostas dos Grupos de Discussão Local: Teatro Cássia Eller / FUNARTE
12h Almoço
14h Apresentação do GRUPU - Grupo de Percussão Erudita da UNICAMP Local:Teatro Plínio Marcos / FUNARTE
14h30 Apresentação da Carta de Brasília Local: Teatro Plínio Marcos / FUNARTE
15h30 Apresentação dos alunos do Curso Técnico em Arte Circense da Escola Nacional de Circo/FUNARTE (RJ) Local: Teatro Plínio Marcos / FUNARTE
16h Encerramento - Juana Nunes (Secretária SEFAC), João Brant (Secretário Executivo/MinC) e demais secretários nacionais do MinC. Local: Teatro Cássia Eller / FUNARTE
17h Coffee Break
17h30 Apresentação da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (RJ) Diretor Artístico: Vantoil de Souza Local: Teatro Plínio Marcos / FUNARTE

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

aulas/grupos Dezembro

Corrigindo postagem anterior:



Para o dia 02 de dezembro

1-Édi Carvalho, Jessiara Menezes, Maria Villar, Bárbara Benatti.
2-Caísa Tibúrcio, Camila Sant'Anna, Denise Munhoz e Nando Villardo.

Para o dia 09 de dezembro
1-Rogério Rodrigues, Roberto Freitas, Julia Henning, Jamila Gontijo.
2- Cláudia Moreira, Cristina Leite, Maria Lúcia Rosa e Mônica Leite
 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Fugindo do assunto mas ainda no assunto

Colegas, gostaria de recomendar a leitura desse artigo: A Pesquisa Artística e a Arte dos Dispositivos, de Sánchez. Achei interessante como ele fala da pesquisa em artes e suas especificidades, a partir do conceito de dispositivo como entendido por Agambem. Espero que gostem!

Fotos e comentários sobre o espetáculo Adubo ou a sutil arte de escoar pelo Ralo, dirigido por Hugo Rodas, que celebrou uma década de estreia neste ano em :

http://tempofestival.com.br/simultaneo/adubo-ou-a-arte-de-fazer-um-espetaculo-memoravel/

Sobre Hugo Rodas:

Entrevistado pelo Cena Candanga:

http://cenacandanga.blogspot.com.br/2009/06/hugo-rodas.html

sobre hoje. com o Hugo.

Confirmado. A partir das 14:10.
Uma coisa boa seria: quem tem equipamento de vídeo que o traga. Vou chegar mais cedo para arrumar a sala. Então, estejam livre para documentar hoje.
abs.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Esperando Godot (Samuel Beckett)
1999

O Hugo dirigiu o meu projeto de diplomação, em 1999. Uma montagem incrível de Esperando Godot, com 8 atores. Foi uma das experiências mais interessantes que vivi dentro da Universidade. Achei essas fotos pra matar saudade e pra mostrar um pouco da encenação da peça, e pesquisando hoje para postar algo sobre, encontrei, com surpresa, este vídeo que nunca tinha visto, onde pode-se ver muitas imagens da montagem e depoimentos do Hugo. Só abrir o link:  http://www.memoriasdobrasil.com.br/video/esperando_godot_de_samuel_beckett_com_direcao_de_hugo_rodas/










7x Rodas



Em 2010 em homenagem aos setenta anos do diretor Hugo Rodas, o Centro Cultural Banco do Brasil apresentou o espetáculo 7 x Rodas.

Sete monólogos em um, dirigidos por sete diretores, estes: Adriana Lagomarsino; Adriano e Fernando Guimarães; Alexandre Ribondi e Sérgio Sartório; Fernando Villar; Guilherme Reis; Míriam Virna; e Zé Celso Martinez Corrêa.

Foi uma experiência extremamente simpática à celebração.

Encontrei uma boa postagem da época no site da Objeto Sim Projetos Culturais.









HUGO RODAS – Uma breve consideração

Fonte: www.40forever.com.br


Hugo Renato Giusto Rodas, nascido em 27 de maio de 1939, em Huan Lacaze – Uruguai, fixou-se em Brasília em 1975. Com reconhecido e festejado trabalho, não só como ator e diretor de teatro, mas também enquanto multiartista com enorme capacidade de criação e comunicação entre os diversos componentes de um espetáculo, um hibridismo de linguagens. Tendo sido professor titular da Universidade de Brasília - UnB e conquistado, pela mesma instituição, o título de Doutor Notório Saber em Artes Cênicas (1997), recebeu ainda o título de Professor Emérito, considerada como a mais alta honraria acadêmica, homenagem da UnB.

Nas palavras de Karla Osório, para o blog 40forever.com.br Rodas seria uma pessoa “[...] que está além de seu tempo e que ao tempo desafia [...] o mais brasileiro dos uruguaios [...]” (2014). Com uma vasta produção, difícil de ser exemplificada em poucas linhas, é possuidor de uma coleção de premiações dentre as quais, simbolicamente, destacaremos aqui apenas duas:

  •   Prêmio do Serviço Nacional do Teatro – melhor espetáculo infantil para “Os Saltimbancos” – Grupo Pitu, em 1977; e,
  •          Seis estatuetas no II Prêmio SESC de Teatro Candango – “O Rinoceronte”, em 2005.

Em entrevista concedida ao site da Agência Caixa de Notícias – ACN (20.caixa.gov.br), publicada em 27 de fevereiro do corrente ano, ao ser questionado sobre o fato de serem todas as peças do ATA – Agrupamento Teatral Amacaca, musicais ou não, Rodas responde que sim: “São sempre musicais, mas não podem ser classificadas como teatro musical. Nós utilizamos os instrumentos para falar com as pessoas.” (2015).

Ao longo de sua trajetória, inquantificável é a influência que este mago das artes cênicas teve e tem sobre inúmeros artistas e grupos que, para além do Distrito Federal Brasileiro, beneficiam-se daquela energia criadora, passando por celebridades, tais como: Antonio Abujamra, Marília Gabriela, Denise Stoklos e Carolina Ferraz, dentre inúmeros outros.

O que Hugo Rodas espera do futuro? “Quero ser igual” (ACN – 2015).


FONTES:

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

HUGO RODAS NESTA QUARTA.

Quase tudo certo para o Hugo Rodas estar conosco nesta quarta.
Gostaria que todos, se possível, se preparassem para este encontro, vendo da internet e postando aqui algo sobre ele.
Também, a partir desta pesquisa, tentei pensar em perguntas que interessam a vocês, às pesquisas de vocês.
É uma oportunidade.

sábado, 21 de novembro de 2015

Grupo Mundu Rodá e a preparação corporal na construção da coletividade para a cena

Pessoal,

Sessões de improviso com a dança: construção de coletividade e partituras corporais

Pesquisando sobre os referenciais teóricos para aplicar ao eixo temático do nosso grupo sobre preparação corporal, achei um trabalho muito interessante. Vocês conhecem o MundU Rodá, de São Paulo? Eles trabalham com Teatro Físico e oferecem uma oficinas bem interessantes sobre "Construção de Partituras Físicas" e o " Corpo Musical em Cena". A danças populares têm uma forte influência no grupo.

Achei que vale compartilhar com vocês aqui.

E quem tiver sugestões sobre linhas teóricas para análise da preparação corporal como recurso de construção da coletividade cênica, por favor compartilhe!

Bom fim de semana!


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Música, processo criativo e observação

Eis algumas diretrizes para auxiliar quem trabalha com a observação de processos criativos que possuem interface com criatividade sonora.

1-Fontes sonoras.  primeira coisa identificar as fontes sonoras: vocais, instrumentais, pré-gravadas, objetos de cena. Aprender a distinguir estes sons em função de sua materialidade. Há diversas classificações e exercícios para isso.  As diferenças na produção do som enriquecem um espetáculo, contribuem para melhor compreender sua definição. Podemos ter espetáculos que se valem apenas das variações no uso das vozes de seus atores. Isso pode ser combinado com os sons produzidos por objetos de cena. Neste momento, que é mais de sua percepção, o importante é distinguir os diversos modos pelos quais os sons são produzidos. Isto é básico para correlacionar os sons com sua compreensão cênica. Estes sons podem ser manipulados, promovendo efeitos múltiplos. Podemos localizar o som, relacionar o som com algum contexto. podemos dissociar o som de seu contexto. Podemos problematizar a fonte sonora, fazendo com que o ouvinte tenha dificuldade em identificar o som que ele ouve com a coisa ou sujeito que a produz. Estes mecanismos trabalham com a relação que ouvintes fazem com os sons. Os sons acontecem em um dado lugar por meio de agentes materiais. Essa normalidade pode ser complicada, explorada. Com isso, o ouvinte justapõe o evento que ouve agora com suas expectativas, provocando um estranhamento. Este estranhamento pode ser explorado em diversos níveis. A dissociação entre o som e a fonte pode ser explorada também na dissociação entre som e imagem, entre o que se ouve e o que se vê. O modelo habitual é a simultaneidade: vemos o que produz som. Podemos separar e intensificar uma e outra experiência ou ampliar ambas. 

2- dramaturgia. Este tópico se refere a tradições de utilização do som. Por exemplo: a dramaturgia ateniense tinha um conjunto de práticas relacionados ao som, com foco no coro, e depois com a utilização de canções de personagem. A ópera possui sua tradição, com diversas modalidades. O musical norte-americano também. O cinema musical. As tradições populares. E assim vai. Então um ponto importante é estudar essas tradições, ver as tradições como repertório de formas de organização da cena musicada. Tais tradições projetam modelos, formas de distribuição das partes, distribuição da densidade sonora de um espetáculo. 
3- parâmetros psicoacústicos. Fundamental para o pesquisador é desenvolver sua sensibilidade para sons e sua produção, ser capaz de identificar a diversidade de fontes sonoras e suas materialidades e efeitos. Assim, saber distinguir as características de um som - sua cor(timbre), sua textura, sua frequência, intensidade. Em um momento posterior se habilitar a registrar este sons, seja por meio de notação tradicional, seja por meio de softwares de processamento de som.
4- registro/reprodução de sons.  A captação de som e seu tratamento em uma DAW é fundamental para quem pesquisa sonoridades, pois o registro do som precisa ter qualidade e seu processamento em uma DAW vai tornar possível a análise desse som e sua documentação em arquivos, os quais são transferidos para outras pessoas. 


aulas de dezembro

 Em dezembro teremos nossos dois últimos encontros.

Para o dia 02 e 09 de dezembro ficamos assim:
apresentação dos resultados da observação de processo criativo.
Roteiro mínimo:
1- informações sobre o processo observado(grupo, horários de ensaios, tema/material ponto de partida, objetivos, organização dos ensaios(relação entre condução e intérpretes), materiais utilizados, estética.
2-eixos conceituais.
3- o que se distingue, o que é específico, o que é relevante.


Todo o material será apresentado em powerpoint, com a possibilidade de um ou dois vídeos.
cada grupo tem até 30 minutos para apresentar seu material. depois temos discussão e avaliação do processo de observação.


para o dia 02 de novembro:
1- Cláudia Moreira, Cristina Leite, Maria Lúcia Rosa e Mônica Leite
2-Édi Carvalho, Jessiara Menezes, Maria Villar, Bárbara Benatti.
para o dia 09 de novembro

1-Rogério Rodrigues, Roberto Freitas, Julia Henning, Jamila Gontijo.
2-Caísa Tibúrcio, Camila Sant'Anna, Denise Munhoz e Nando Villardo.

texto final da disciplina

Como conversamos ontem, o texto final da disciplina poderá ser entregue até 16 de fevereiro.
Será entregue da seguinte forma:
1- enviar o material em pdf para o meu email marcusmotaunb@gmail.com.
2- o material consiste em:
a- o seu projeto de pesquisa de entrada para o mestrado.
b- o seu projeto de pesquisa revisado.
A análise será feita a partir da relação dos dois textos.
O que será analisado: na comparação entre os dois projetos, teremos a possibilidade de analisar
a- a questão bibliográfica. Como o pesquisador a partir das ferramentas dadas ampliou seu diálogo com a bibliografia, não apenas em termos de quantidade, mais de qualidade ( diversidade de materiais(dissertaçoes, artigos, textos de congressos, etc).
b- a questão conceptual: como  o pesquisador a partir das discussões e ferramentas pode tornar sua escrita mais eficiente para a correlação entre conceitos e observações.
c- questão metodológica. como o pesquisador a partir das discussões e procedimentos utilizados durante o curso problematizou e especificou melhor as suas opções metodológicas.


Para os alunos especiais, entregar apenas um pré-projeto ou um texto que contemple o processo de pesquisa que realizou durante o curso.



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

argumentação


A questão de argumentos e sua construção é o tema da retórica, da lógica, de longa tradição na filosofia.
Foi adaptado para aulas de redação e é em parte ensinado em aulas de elaboração e interpretação de textos.

Como bibliografia temos


COPI, E. Introdução à Lógica. Mestre Jou, 1978.
FIORIN, J. Argumentação. Editora Contexto, 2015.
MORTARI, C. Introdução à lógica. Unesp, 2001.
PERELMAN, C. & OLBRECHTS-TYTECA,L. Tratado de argumentação: a nova retórica. Martins Fontes, 2005.
REBOUL, O. Introdução à retórica. Martins Fontes, 1998.


links úteis

1- sobre falácias
http://www.uff.br/lecha/Falacias.pdf  e http://www.martinsfontespaulista.com.br/anexos/produtos/capitulos/248209.pdf

2- sobre argumentos

https://fabioshecaira.wikispaces.com/file/view/Introdu%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0+argumenta%C3%A7%C3%A3o.pdf

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Bibliografia Sound Studies e Som/teatro

A bibliografia é enorme.
Mas vão aí alguns títulos.
A lista é imensa. Mas eis alguns.


Básicos:
HENRIQUE, L. Acústica Musical. Gulbenkian, 2011.
JOURDAIN,  R. Música, cérebro e êxtase. Como a música captura nossa imaginação, Rio de Janeiro, Objetiva,1997.
MENEZES, F.  A ACUSTICA MUSICAL EM PALAVRAS E SONS. Atelie editorial, 2014.
MURRAY SCHAFER, R. A afinação do mundo. Editora UNESP, 1997.
MURRAY SCHAFER, R. O Ouvido Pensante. Editora da UNESP, 1992.
ROEDERER, J. INTRODUÇAO A FISICA E PSICOFISICA DA MÚSICA. Edusp, 1998.
Um livro interessante de exercícios é o Educacação Sonora de Murray Schafer (melhoramentos, 2011).



Psicoacústica
BLAUERT,J. Spatial Hearing: The Psychophysics of Human Sound Localization. The MIT Press, 1997.
BREGMAN, A. Auditory Scene Analysis. The Perceptual Organization of Sounds. A Bredford Book, 1994.
BREGMAN, A. Demonstrations of Auditory Scene Analysis. The MIT Press, 1996.
CHION, M. Audiovision. Armand Colin, 2005. (Trad. portugresa Audiovisão. Lisboa:Edições Texto&Grafia,2011.)
CHION, M. Le son: Le traité d'acoulogie. Armand Colin, 2010.

Som e teatro
AMALFI, M. A MACRO-HARMONIA DA MÚSICA DO TEATRO, Giostri, 2015. ( livro a partir da dissertação. v. link http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-06032014-110609/en.php )
BROWN,R. Sound. A Reader int Theatre Practice. Palgrave Macmillan, 2010.
COLISSON, D. The Sound of Theatre. Professional Lighting and Sound Association (PLASA),2008.
CURTIN, A.  Avant-Garde Theatre Sound: Staging Sonic Modernity. Palgrave Macmillan, 2014.
OVADIJA, M.  Dramaturgy of Sound in the Avant-garde and Postdramatic Theatre. Mcgill-Queens University Press, 2013.
ROESNER, D. & KENDRICK, L. (Orgs) Theatre Noise. The sound of Performance. Cambridge University Press, 2011.
ROESNER, D. Musicality in Theatre: Music As Model, Method and Metaphor in Theatre-Making (Ashgate Interdisciplinary Studies in Opera). Ashgate, 2014.
V. dissertacao de mestrado de M. Chaves

A trilha sonora teatral em pauta : experiências de criadores de trilha sonora em Porto Alegre

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31780/000784812.pdf?sequence=1




Som e Arte
DYSON, F. Sounding New Media: Immersion and Embodiement in Arts and Culture. University of California Press, 2009
KAHN, D. Noise, Water, Meat: A History of Sound in the Arts. The MIT Press, 2001.
LICHT, A. Sound Art: Beyond Music, Between Categories. RIzzoli, 2007.

Filosofia e som
IHDE, D. Listening and Voice. State Univesity of New York Press, 2007
O'CALLAGHAN, C. Sounds. A Philosophical Theory.
VOEGELIN,  S. Listening to Noise and Silence: Towards a Philosophy of Sound Art. Bloomsbury Academic, 2010.


Sound Studies
ALTMAN, R. Sound Theory. Sound Practice. Routlegde, 2002.
AUGOYARD, J-F. Sonic Experience. McGill-Queen’s University Press, 2006.
COX, C. & WARNER, D. Audioculture. Continuum 2004.
ERLMANN, V. Reason and Ressonance:A History of Modern Aurality. Zone, 2010.
STERNE, J. The Sound Studies Reader. Routledge, 2011.
STERNE, J. The Audible Past: Cultural Origins of Sound Reproduction. Duke University Press, 2003.
SZENDY, P. Listening: A History of Our Ears. Fordham University Press, 2008.
TOOP, D. Sinister Ressonance. The Mediumship of the Listener. Continuum, 2010.

Parte do acervo do Museu Afro Brasil para dowload

Para os colegas que se  interessam pelo continente, por uma indumentária diferente, por máscaras e outros.
Quinze obras de arte africana tradicional que pertencem ao acervo do Museu Afro Brasil: uma introdução aos diversos tipos de produções do continente, que englobam máscaras, estatuárias, e ainda os chamados “objetos de realeza”, aqueles relacionados ao poder dos chefes ou reis.



O livro africa em artes para download




quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Sobre as Referências

Professor se for possível enviar as referências sobre Afinação do Mundo, Educação Sonora, Parâmetros do Som, Música Concreta e Psicoacústica.

Obrigada.

Convite - Vídeo Para Mahal

Passando para convidá-los a visitar o blog de observação do processo PARA MAHAL, do Grupo Coletivo Tombado, no qual terão acesso a vídeo experimental com cenas do ensaio do dia 02 de novembro de 2015.


Bom dia,

Estão abertas as incrições para o I Seminário Nacional de formação artística e cultural. Será realizado de na Funarte e no Clube do Choro do DF de 1 à 3 de dezembro. As inscrições são gratuitas e serão até dia 30 de  novembro. No link: http://www.cultura.gov.br/snfac tem a ficha de inscrição e a programação.


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

quarta feira dia 11

Confirmando: esta quarta feira está reservada para o trabalho nos  grupos de observação.
A partir das discussões sobre os eixos temáticos, passamos agora a desenvolver a correlação entre observações e conceptualização.
Como vimos, este processo de correlação está começando.
Tivemos uma primeira discussão no último encontro.
As questões discutidas a partir de cada grupo precisam agora avançar.
O que estamos trabalho é com aproximações.
Ao se inverter a lógica pela qual normalmente são atribuídas ideias, teorias, explicações, noções a processos criativos, começamos a experimentar a complexidade de algo que muitas vezes ou parece irredutível ao discurso ou parece já estar resolvido intelectualmente.
Lembrar que nosso curso sobre metodologia reside justamente na compreensão dessa situação.


domingo, 8 de novembro de 2015

PRÊMIO SESC- selecionados 2015.



O Sesc já selecionou as peças que serão apresentadas na mostra competitiva do Prêmio Sesc do Teatro Candango 2015. A comissão julgadora recebeu ao todo 41 espetáculos, sendo 30 na categoria adulto e 11 na infantil. A comissão, formada por críticos e profissionais da área, escolheu cinco peças adultas para serem encenadas no Teatro Sesc Garagem (Sesc 913 Sul) no período de 23 a 29 de novembro, sempre às 20h. Também foram selecionados três espetáculos infantis, que serão encenados no Sesc de Taguatinga Norte, entre 26 e 29 de novembro, às 16h30.

A premiação dos vencedores ocorrerá no dia 8 de dezembro. Além dos premiados, serão indicadas três peças adultas e uma infantil para participar da programação regional do Festival Palco Giratório – Brasília 2016, concorrendo, posteriormente, a uma possível inserção no projeto nacional de 2017.

Esta será a 12ª edição da mostra que premiará os melhores nas categorias: Espetáculo Adulto; Espetáculo Infantil, Direção, Atriz, Ator, Dramaturgia, Cenografia, Iluminação e Sonoplastia. A instituição distribuirá aos vencedores troféus e quantia em dinheiro, que neste ano totaliza R$ 22,5 mil.

Confira os selecionados:

Espetáculos adultos

Punaré e Baraúna – ATA – Agrupação Teatral Amacaca – Hugo Rodas
A Vida Impressa em Xerox – Cia. Teatro de Açúcar
Quando o Coração Transborda – Cia. Esquadrão da Vida
Miguelim Inacabado – Cia Semente de Teatro
Desbunde – Juliana Drumond e Abaeté Queiroz

Espetáculos infantis
Abgail e a Girafa – Direção Mirian Virna
Achadouros – Cia. Casulo Direção: José Regino
Elizabeth Tudo Pode – Cia. Yinspiração. Direção – Luciana Martuchelli

http://www.sescdf.com.br/premio-sesc-do-teatro-candango-confira-os-selecionados/

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

I SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESCRITA DRAMÁTICA: REFLEXÃO E PRÁTICA

LINK: http://1sbedr.wix.com/1sbedr




Programação


(Programação sujeita a alterações.)



Quarta-feira – 11.11.15


Auditório EFI/UFSC


19:30 - Abertura


Quinta-feira – 12.11.15


Auditório EFI/UFSC

10:00 - Aula Grandes Dramaturgos 1


O teatro de Ivo Bender: Prof. Me. Marcelo Adams/UERGS + O teatro de Sêneca: Prof. Dr. Elisana De Carli/UFSC


11:00 - Mesa Comunicações 1:


a. As Transformações da Figura do Personagem na Dramaturgia Contemporânea (Maria Mercedes Rodriguez/UDESC)


b. Histórias de Silêncio para Encenar: Reflexão sobre o Processo de Composição do Romance-peça como Dissertação de Escrita Criativa (Natasha Centenaro/PUCRS)


c. Uma Dramaturgia para Virginia Woolf: Procedimento Apropriativo de Escrita Textual para o Teatro (Virginia Schabbach/UFRGS)


11:45 - Mesa Comunicações 2:


a. Roteiro Diagramático: Ferramenta para a Análise e Escrita Dramatúrgicas (Prof. Dr. Marcus Mota/UNB)


b. Malditos Dramaturgos! - Escrita em Coletivo (Vana Medeiros/FAAP)


12:30 - Pausa almoço


Sala 401/Anfiteatro CCE/UFSC


14:00 - Oficina de Escrita Dramática



Auditório ACIF/Centro


14:00 - Mercado de Peças 1 - Entre o Trem e a Plataforma, de Lucimar Mutarelli e Vana Medeiros


15:00 - Debate 1 - O DRAMA NA UNIVERSIDADE


Debatedores: Prof. Dr. Marcus Mota/UNB + Prof. Dr. Rafael Ary/UFSC


16:30 - Pausa Coffee-break


17:00 - Debate 2 - MAS E O DRAMA TÁ EM CRISE MESMO?


Debatedores: Raúl Cortés, dramaturgo(Espanha) + Prof. Dr. Diogenes Maciel/UEPB



Sexta-feira – 13.11.15


Auditório EFI/UFSC


10:00 - Aula Grandes Dramaturgos 2


O teatro de Jean Genet: Zen Salles, dramaturgo + O teatro de Dario Fo: Prof. PhD Sérgio Melo/UFSC


11:00 - Mesa Comunicações 3:


a. A Tragédia na Moderna Dramaturgia Brasileira: Um Debate sobre os Elementos Trágicos na Peça A Grande Estiagem, de Isaac Gondim Filho (Amanda Duarte/UFPE)


b. A Dramaturgia do Texto Curto (Patricia Cecato/PUCRS)


c. A Escrita Dramática de Carlos Alberto Soffredini e sua Relação com o Teatro Popular (Maria Emília Tortorella/UNICAMP)


11:45 - Mesa Comunicações 4


a. Jogos Didascálicos Contemporâneos: Modos de Abrir Espaços Poéticos de Coralidade e Atribuir à Fala um Lugar (Prof. Dr. Stephan Baumgärtel/UDESC)


b. Mutirão em Novo Sol e o Experimentalismo Político no Teatro Brasileiro da Década de 1960 (Paula Autran e Paulo Bio Toledo/USP)


12:30 - Pausa almoço


Sala 401/Anfiteatro CCE/UFSC


14:00 - Oficina de Escrita Dramática



Auditório ACIF/Centro


14:00 - Mercado de Peças 2 - Fim da Linha: Uma Tragédia Brasileira, de Paulo Sacaldassy


15:00 - Debate 3 - QUEM CRITICA O DRAMA?


Debatedores: Rodrigo Monteiro, crítico teatral + Marco Vasques, crítico teatral


16:30 - Pausa Coffee-break


17:00 - Debate 4 - ESCOLAS DE DRAMATURGIA – DRAMA SE APRENDE?


Debatedores: Prof. Dr. Manoel Candeias/Célia Helena + Bernhard Studlar/Wiener Wortstätten(Áustria)


Sábado – 14.11.15


Sala 401/Anfiteatro CCE/UFSC


9:00 - Oficina de Escrita Dramática


Auditório EFI/UFSC


10:00 - Aula Grandes Dramaturgos 3


O teatro de Joël Pommerat: Prof. Dr. Camila Bauer/UFRGS + O teatro de Georg Büchner : Prof. Dr. Tercio Loureiro Redondo/USP


11:00 - Mesa Comunicações 5:


a. Ator-dramaturgo: Estudos Corpográficos (Juliano Jacopini/UNICAMP)


b. O Conceito de Palavra na Obra Dramatúrgica de Valère Novarina (Lígia Oliveira/USP)


11:45 - Mesa Comunicações 6:


a. Dramaturgia para Mamulengos: O Processo de Escrita de "As Ginetiadas do Valente Toninho Corre Mundo na Estância de Cidão Dornelles". (Márcio Silveira dos Santos/dramaturgo)


b. Dramaturgia Contemporânea de Língua Inglesa no Brasil: Um Processo de Tradução das Obras de Nicky Silver (Manoela Wilhelms Wolff/PUCRS)


12:30 - Pausa almoço


Auditório ACIF/Centro


14:00 - Mercado de Peças 3 - Otto, de Marco Keppler


15:00 - Debate 5 - TEXTO & ESPETÁCULO, UM CASO DE AMOR


Debatedores: Diones Camargo, dramaturgo + Fátima Ortiz, dramaturga


16:30 - Pausa Coffee-break


17:00 - Debate 6 - POR ONDE ANDA A PERSONAGEM DRAMATICA?


Debatedores: Prof. Dr. Isa Kopelman/UNICAMP + Gil Guzzo, dramaturgo


19:30 - Encerramento

textos a partir da aula sobre conceptualização processos criativos




1- sobre ação-reação,




STAROBINSKI, J. Ação e reação: vida e aventuras de um casal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

Link: https://books.google.com.br/books?id=99CwiQ38vckC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false


2- o livro de Grotowski que traz a questão da idea de montagem e processos criativos é o

O Teatro Laboratório de Jerry Grotowski (1959-1969). Perspectiva, 2010.

capítulos: Em busca de um teatro pobre ,p. 105-112.

Da companhia teatral à arte como veículo, p.226-244.


3- O livro de P. Pavis

Análise dos Espetáculos. São Paulo: Editora Perspectiva.



4- O livro de A. Lord

The Singer of Tales.

Harvard University Press, 2000.

link: https://www.scribd.com/doc/126057540/Lord-1971-The-Singer-of-Tales-Harvard-Studies-in-Comparative-Literature-pdf


ou http://kleos.chs.harvard.edu/?p=3081












quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Aula de 04 de novembro - referências teóricas

A  aula de ontem, 04 de novembro, foi dedicada ao processo de conceptualização  dos eixos temáticos nos diferentes grupos. Discutimos e problematizamos as questões levantadas por todos. Foi uma introdução à essas questões, os eixos serão trabalhados nos próximos encontros também. O Marcus me pediu para listas as referências bibliográficas citadas durante a aula. São elas:

  •     "Ação e reação- Vidas e Aventuras de um casal"  de Jean Starobinski. Vai ajudar no estudo de a reação na comicidade.
  •        “A análise do espetáculo” de Patrice Pavis. Tem um passagem que fala da categorização do uso da musicalidade na cena. Dá para baixar no SKOOB
  •        “Representação do eu na vida cotidiana” de Erving Goffman. Sobre performance no cotidiano.Em PDF nesse link:https://docs.google.com/file/d/0B2yP5GLcIRlyUU5UVWtueTZKNG8/edit
  •   “The Singer of Tales” de Albert B. Lord. O Marcus dará a indicação das páginas sobre improvisação. Tem o livro em PDF.
  •          “A arte como veículo” do Jersy Grotowski. Tem um capítulo sobre processo criativo.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

I Colóquio Arte, Cultura e Educação

2015
ATENÇÃO: Prorrogado prazo para inscrição com submissão de trabalhos para o I Colóquio Nacional Arte, Cultura e Educação. Nova data: 6/11. Com isso, os prazos subsequentes também serão prorrogados.
Com satisfação, anunciamos a abertura de inscrições para o I Colóquio Arte, Cultura e Educação, que será realizado entre os dias 02 e 04 de dezembro de 2015.
Conheça aqui:
Apresentação
Programação (Obs: pode sofrer mudanças)
Normas
Ficha de Inscrição (ouvinte)
Ficha de Inscrição (comunicação oral)
Equipe

A Arte como Veículo - Jerzy Grotowski


Pessoal,

coloco aqui um artigo da professora Tatiana Motta Lima (UNIRIO) sobre a Arte como Veículo, assunto que surgiu hoje durante a aula. Não encontrei o texto original de Grotowski na internet, mas ele pode ser visto com o nome "Da Companhia Teatral à Arte como Veículo", nas seguintes referências:

GROTOWSKI, Jerzy; FLASZEN, Ludwik; BARBA, Eugênio. O Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski 1959 – 1969. 2. ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2010.

RICHARDS, Thomas. Trabalhar com Grotowski sobre as ações físicas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2012.

Artigo: Arte como Veículo http://www.cocen.rei.unicamp.br/revistadigital/index.php/lume/article/viewFile/181/173


E na Revista Brasileira de Estudos da Presença é possível encontrar diversos artigos que compõem o Dossiê Grotowski, para quem quiser ler um pouco mais.

Antes tarde do que nunca...


    Dentre alguns apontamentos que fiz sobre a palestra de Gilberto Icle sobre os Estudos da Presença destaco o Conceito Operacional  de Noção. Uma ferramenta que pode ser utilizada na análise de processo criativo ao invés da utilização de conceitos estáveis como a Desconstrução em Derrida, por exemplo. Noção como “entre-lugar”, que necessita de um corpo e é efêmera, diferentemente dos conceitos científicos."É compartilhada”(é necessário alguém para espelho) e  está entre o público e o privado. Precisa ser vivida no corpo pois está para além da linguagem. A noção é operacional e temporária. Ela cria vocabulário próprio para o grupo que é investigado. Não é tema , e sim o como o tema se desenvolve. A noção se multiplica e necessita sempre do trabalho de noções correlatas, derivadas ou opostas. Cria-se uma noção a partir de outra. Segundo a linha de  pensamento de Foucault é importante perguntar  quais as regras que criaram ou fizeram emergir o processo ou objeto que se investiga ou se analisa. O que determina que ele seja aceito ou estabelecido como verdade?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Palestra com Gilberto Icle - 21/10/2015


Com um pouco de atraso, seguem minhas reflexões a partir da palestra com Gilberto Icle.


"Você pretende fazer uma viagem exploratória ou adquirir um pacote turístico?"


                 Com essa metáfora, Gilberto nos levou a refletir sobre os caminhos da pesquisa: se adquiríssemos um pacote turístico, tudo estaria previsto e planejado previamente, com horários e locais de visita radicalmente definidos. No entanto, ao fazer uma pesquisa, esta se assemelha a uma viagem exploratória, a qual pode nos levar a destinos não previstos anteriormente, em que muitas coisas serão descobertas no caminho da viagem...
                       Gilberto então exemplificou como foi feita a análise do processo criativo do grupo UTA, o qual foi composto por algumas etapas:

1. Tratava-se de um espetáculo de palco;

2. Foram feitas gravações dos ensaios para arquivo e também:

            a. Transcrição de tudo, para rememoração;

            b. Transcrição da fala dos atores (da maneira exata como aconteceram)

            c. Transcrição das cenas com falas

            d. Transcrição das cenas sem fala

3. A partir desta materialidade, o que poderia ser analisado?

            a. Noções que o grupo usava para criar o espetáculo. Exemplo: economia: dizer o máximo com o mínimo

            b. Análise da cena, desde a criação até a apresentação

             Este exemplo foi importante para que pudéssemos ter uma noção mais precisa do que poderia ser feito ao se analisar um processo criativo, algo que será muito útil aos grupos neste momento, sem sombras de dúvidas. Para mim, pelo menos, foi bastante esclarecedor.

             Gilberto ainda falou sobre o fato de que a pesquisa precisa ter um efeito multiplicador, ou seja, sempre devemos partir de onde outros pesquisadores pararam. Ressaltou ainda que para ser pesquisador e artista, é necessário desvendar “truques” para objetivar aquilo que é subjetivo, ou seja, muitas vezes, precisamos  "desvendar" ou "criar" a metodologia que iremos usar.

              Gilberto Icle fez uma breve apresentação de si e do seu trabalho, além de algumas considerações, a nível semântico, da palavra presença. Ressaltou que há algum tempo, a abordagem teatral fixava-se apenas no nível semântico de interpretação dos textos, havendo, portanto, predomínio da Semiótica, em que se buscava dar sentido aos textos.Porém, foi Barba o responsável pela introdução de outra abordagem: afinal, não era apenas o texto que chamava a atenção em uma apresentação cênica. Havia algo no corpo do ator, algo que se atraía, independente da palavra. Daí que se podia perceber um conceito pré-expressivo, algo mais lógico que cronológico. 

Em seus estudos sobre a presença, sofre a influência de quatro abordagens:

               1. Etnocenologia: nenhuma manifestação é central (alargam-se os conceitos).

               2. Michel Foucault: não há verdade única; são apenas pontos de vista relativos.

                3. Genética teatral: o processo passa a ser muito importante e, não, simplesmente o produto final.

               4. Hans Ulrich Gumbrecht: campo não hermenêutico.

                 Introduziu o conceito operacional de NOÇÃO: Nas Ciências, os conceitos são mais ou menos estáveis. Em Artes, os conceitos são frágeis. Daí o conceito de noção ser mais indicado que "conceito": 

  • Noção como entre-lugar; 
  • Noção necessita de um corpo; 
  • Noções são efêmeras (precisam ser vividas, praticadas no corpo). 
  • Noção para além da linguagem: é preciso viver no corpo 
  • Noções operacionais e temporárias: são transitórias. Não servem a todos os grupos. 
  • Noções criam vocabulário para o grupo que trabalha junto, pois podem escolher a nomenclatura. 
  • Noções não são temas; tem a ver com o “como”. Noções multiplicam-se: cria-se uma a partir de outras.
                  Penso que a presença de Gilberto Icle muito somou à nossa turma, que ora se apresenta investigando vários processos criativos. As noções elencadas colaboram para uma melhor visualização do trabalho que estamos analisando. 
                     Pena que não pude participar do curso, pois muito deve ter acrescentado a todos que participaram, pois, a experiência dele muito pode somar à nossa que estamos começando a analisar processos criativos...










Olá, colegas

Atores do Tombado interagindo com as projeções de imagens da própria cena



Bom feriado! Passando rapidamente para convidar a todos a nos visitar. Temos novos posts, sobre os ensaios do coletivo Tombado e o último deles é sobre Dramaturgia Aberta, no qual nos aprofundamentos nessa abordagem cênica, que tem como foco o improviso,  a aproximação com a platéia e a abertura da cena.

PARA EDI OLIVEIRA

Edi encontrei um artigo chamado: "O Signo como performance e performatividade da linguagem", de Paulo Petronílio, que discute um pouco sobre "o signo como performance literária". Talvez tenha algo que interesse para sua pesquisa.