quarta-feira, 26 de agosto de 2015

                         Apresentação Camila de Sant`Anna 

Olá! Eu sou Camila de Sant`Anna, atriz e professora. Me formei na UNIRIO ( Universidade Federal do Rio de Janeiro) em Educação Artística - Licenciatura- Habilitação Artes Cênicas em julho de 2009. Antes disso, cursei jornalismo até o quarto semestre. 
Sou brasiliense e minha história com as artes cênicas se inicia aqui. Estudei teatro aos 9 anos, na Escola Parque da 308 sul e desde então, não consegui mais me desvincular dele. Dentre as experiências mais importantes que eu vivi aqui principalmente durante minha adolescência estão: o aprendizado com o inesquecível mestre  Ari Pára-Raios e sua trupe acrobática de rua Esquadrão da Vida durante o ano de 2000; aulas de interpretação com Murilo Grossi em 1998; integrar o coletivo de arte e performance anarquista Os Azuis, orientado por Breno Morone entre 1998/1999 no Espaço Cultural Athos Bulcão.
Em 2001 mudo para o Rio de Janeiro para cursar jornalismo e lá permaneço por dez anos. Cursei a Casa das Artes de Laranjeiras, fiz parte do grupo "Tá Na Rua" dirigido por Amir Haddad onde montei como atriz a peça "São Jorge Contra os Invasores da Lua" apresentada em 2002 nos Arcos da Lapa. Como atriz também integrei o grupo Teatro das Flores dirigido por Márcia Zanelato em 2004 e a montagem da peça "Fim de Partida" dirigida por Tatiane France e orientação de Moacir Chaves em 2006.
Nesse mesmo ano, através do NEPAA( Núcleo de Estudos da Performance Afro-ameríndia, fundado e orientado pelo professor doutor Zeca Ligiero), do qual fazia parte, recebo uma bolsa de estudos da Universidade de Nova-York para o curso "Performance, Política e memória" do Instituto Hemisphérico e o Grupo Cultural Yuyaschkani em Lima, Peru, durante o mês de agosto. 
Em comemoração aos seus trinta anos de teatro, Bosco Brasil decide dirigir o seu próprio texto "Cheiro de Chuva" e me convida para ser sua assistente de direção. A peça recebeu duas indicações ao prêmio Shell 2007. Ela segue em cartaz entre Rio e São Paulo até 2008.
A arte para a primeira infância sempre me provocou, mesmo antes de ter minha filha, então começo a participar como ministrante de oficinas para crianças de escolas públicas do bairro da Urca no projeto de Extensão do Núcleo do Ensino do Teatro da UNIRIO.
Minha filha nasce e eu fico dois anos me dedicando totalmente para a maternidade. Durante esse período pude perceber como a experiência artística é quase inexistente para bebês e pais! Desde o espaço urbano até a sala de teatro, tudo está gritando para você e seu filho que este é um mundo para adultos e portanto, ser bebê é como se fosse uma fase da vida negada ou invisível para a sociedade de forma geral. Isso me fez passar momentos a fio imaginando parques urbanos artísticos para bebês e pais, feminismo na primeira infância, identidade brasileira no teatro, roupas com inspiração africana para crianças, enfim tudo que tivesse arte e crianças juntas.
Agora minha filha já está crescendo e eu continuo fascinada e estimulada pelos bebês, estou em processo de montagem de uma peça de teatro e música para bebês. Eles têm me dado muito, em vários âmbitos da minha vida e eu nunca imaginei que seria tão profundo o aprendizado a partir dessa aproximação da vida dos bebês. Acabei de terminar uma residência artística com o maestro Paulo Lameiro (Portugal) no Museu da República e apresentamos durante o último final de semana o resultado. Paulo Lameiro é uma pessoa rara e um artista extraordinário.
Neste momento me interessa pesquisar Objetos de Aprendizagem Poéticos para Bebês. Para quem se interessar, sugiro esta página: 
    https://prezi.com/v3h3wviddef_/objetos-de-aprendizagem-poeticos

Abraços a todos




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Um comentário:

  1. Ótimo, Camila. Na turma e no contexto de Brasília há bastante gente com quem você trocas experiências.

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