quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Apresentação tardia Maria Villar



Quando fui inserida no blog, demorei um pouco para “formatar” o meu olhar à esta interface e perdi o primeiro exercício, no caso a apresentação.
Creio que para a formação dos grupos um pequeno currículo seja muito bem vindo e acima de tudo apresentar-me aos colegas.
Desculpa a demora.



Prazer sou Maria Villar, trabalho com a criação e produção de cenografia e figurino, apesar de ter mais figurinos executados.




Meus trabalhos mais conhecidos são os figurinos da trupe Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e as cenografias do Festival Brasília de Cultura Popular de 2007 a 2012. Mas também tenho trabalhos de cenografia ou indumentária com mamulengueiros da cidade, vídeo dança, leitura dramática e teatro, destacando uma peça do “professor da casa” Fernando Villar em 2006 – Ventyras e Merdades.




Minha formação é em Arquitetura e Urbanismo, meu projeto final foi uma Roça de Candomblé, no caso o projeto de arquitetura do barracão, casas de santo e todo o micro urbanismo de um terreno onde comporta esse programa litúrgico. Esse trabalho representou a minha escola – FAU UFRJ – na Bienal de Estudante de Arquitetura em Glasgow e ganhou uma menção honrosa em São Paulo, no Ópera Prima de 2005.




Depois disso, trabalhei como assistente de cenografia no PROJAC por um ano e saí correndo quando recebi a proposta de projetar três candomblés em Belo Horizonte. Foram belamente projetados, mas não construídos.



Meu mestrado também é em Arquitetura e Urbanismo, estudei os espaços de cozinhar no Brasil colônia, detectando as características das três matrizes étnicas iniciais nesses locais de preparo e fogo do índio, do negro e do europeu. Para isso li muitos relatos dos viajantes, naturalistas e iconografistas que passaram pelo Brasil do descobrimento até independência.



Durante o mestrado já frequentava e “brincava” de atriz no Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Tal grupo se classifica como Teatro de Terreiro e tem o Cavalo Marinho e o Maracatu Rural em uns de seus muitos fundamentos.



De modo que a interdisciplinaridade e a chamada “cultura popular” ou “cultura tradicional” sempre estiveram presentes nos meus objetos de estudo.



Minha pretensão é de escrever sobre figurino e cenografia para o Doutorado e estou pendendo para o lado que toca o meu processo criativo, o da estética colorida brasileira. Ainda estou procurando uma maneira menos apartadora que as expressões “cultura popular” e “cultura tradicional”, mas talvez elas ainda sejam necessárias.



Um comentário:

  1. Bem vinda, Maria Villar. Bem interessante sua pesquisa. Ocupe seu espaço.

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