Quando fui inserida no blog,
demorei um pouco para “formatar” o meu olhar à esta interface e perdi o
primeiro exercício, no caso a apresentação.
Creio que para a formação dos grupos um pequeno currículo seja muito bem vindo e acima de tudo apresentar-me aos colegas.
Desculpa a demora.
Creio que para a formação dos grupos um pequeno currículo seja muito bem vindo e acima de tudo apresentar-me aos colegas.
Desculpa a demora.
Prazer sou Maria Villar,
trabalho com a criação e produção de cenografia e figurino, apesar de ter mais
figurinos executados.
Meus trabalhos mais
conhecidos são os figurinos da trupe Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e as cenografias
do Festival Brasília de Cultura Popular de 2007 a 2012. Mas também tenho
trabalhos de cenografia ou indumentária com mamulengueiros da cidade, vídeo dança,
leitura dramática e teatro, destacando uma peça do “professor da casa” Fernando
Villar em 2006 – Ventyras e Merdades.
Minha formação é em Arquitetura
e Urbanismo, meu projeto final foi uma Roça de Candomblé, no caso o projeto de
arquitetura do barracão, casas de santo e todo o micro urbanismo de um terreno
onde comporta esse programa litúrgico. Esse trabalho representou a minha escola
– FAU UFRJ – na Bienal de Estudante de Arquitetura em Glasgow e ganhou uma menção
honrosa em São Paulo, no Ópera Prima de 2005.
Depois disso, trabalhei como
assistente de cenografia no PROJAC por um ano e saí correndo quando recebi a
proposta de projetar três candomblés em Belo Horizonte. Foram belamente
projetados, mas não construídos.
Meu mestrado também é em
Arquitetura e Urbanismo, estudei os espaços de cozinhar no Brasil colônia,
detectando as características das três matrizes étnicas iniciais nesses locais
de preparo e fogo do índio, do negro e do europeu. Para isso li muitos relatos
dos viajantes, naturalistas e iconografistas que passaram pelo Brasil do descobrimento
até independência.
Durante o mestrado já
frequentava e “brincava” de atriz no Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Tal grupo
se classifica como Teatro de Terreiro e tem o Cavalo Marinho e o Maracatu Rural
em uns de seus muitos fundamentos.
De modo que a
interdisciplinaridade e a chamada “cultura popular” ou “cultura tradicional”
sempre estiveram presentes nos meus objetos de estudo.
Minha pretensão é de
escrever sobre figurino e cenografia para o Doutorado e estou pendendo para o
lado que toca o meu processo criativo, o da estética colorida brasileira. Ainda
estou procurando uma maneira menos apartadora que as expressões “cultura
popular” e “cultura tradicional”, mas talvez elas ainda sejam necessárias.
Bem vinda, Maria Villar. Bem interessante sua pesquisa. Ocupe seu espaço.
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